Material distribuído à população exibe a verdadeira face da violência na capital do país (Fotos: Heloísa Abreu/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Mais de mil estupros foram registrados no Distrito Federal em 2017, segundo informativo distribuído pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) durante toda a manhã desta quarta, 3 de outubro, em uma manifestação na Rodoviária do Plano Piloto.

O dado indica que quase três pessoas foram vítimas desse crime por dia. Em 2016, o número de estupros registrado foi de 803, um aumento de 26,7%, o segundo maior do país.

Já as tentativas de estupro somaram 111 casos no ano passado e 92 em 2016, um acréscimo de 18,2%, o que coloca Brasília na quarta colocação em número de registros.

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Material foi impresso em 50 mil cópias, com dados sobre o crime de estupro em diversas cidades do DF

O material distribuído pelo sindicato foi impresso em 50 mil cópias distribuídas à população que circulou pela Rodoviária do Plano e pelo Terminal Rodoviário Metropolitano. Este é mais um da série de atos que o sindicato vem realizando para denunciar o sucateamento da Segurança Pública e da Polícia Civil do DF nos últimos quatro anos, um marco da atual gestão do Governo do DF (GDF).

No informativo há, ainda, os números de estupros registrados nas delegacias do DF em seis Regiões Administrativas da capital, comparando também os anos de 2016 e 2017. Destaca-se no grupo a cidade de São Sebastião, onde o crime cresceu em 111%: foram 26 casos em 2016 e 55 em 2017.

Confira abaixo a versão para web do informativo distribuído:

Informativo foi distribuído durante toda a manhã na Rodoviária do Plano Piloto

Na duas últimas semanas, em outra manifestação semelhante, o Sinpol-DF distribuiu um informativo divulgando que a capital atingiu 1 milhão de crimes violentos apenas entre os anos de 2015 e 2018, período da gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Com os dados divulgados nesta quarta, fica ainda mais evidente que a Segurança Pública do Distrito Federal passou por um grande retrocesso nos últimos quatro anos, consequência, sobretudo, do desvio das verbas do Fundo Constitucional para outras áreas do governo. Os efeitos dessa medida estão sendo sentidos nas ruas, diariamente, pela população.

 

 

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