Músicas e memórias do tempo de trabalho na PCDF regaram a visita a Ailton (Fotos: Lucas Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

O grupo “Sinpol em Casa” visitou na tarde da última quinta, 18, o escrivão de polícia aposentado Ailton Ferreira.

Hoje com 53 anos e aposentado há três, ele mora na Colônia Agrícola Samambaia com a esposa, Wesdna Ferreira, com quem é casado há 30 anos, e a filha mais nova, Priscila, de 24 anos (o filho mais velho, Tiago, de 27 anos, é casado).

Mineiro da cidade de Salinas, Ailton é o caçula de 10 filhos e veio para Brasília aos 13 anos para morar um os irmãos mais velhos. Estudioso, ele começou a carreira pública ainda aos 20 anos, quando ingressou no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP).

Em seguida, ele foi para a Polícia Federal até que, em 1987, passou no concurso da Polícia Civil do DF para os cargos de escrivão e agente de polícia – optando, portanto, pelo primeiro.

Ailton ficou lotado na 12ª Delegacia de Polícia (DP) durante toda a carreira e lá fez muitos amigos, entre eles o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco “Gaúcho”, a diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas-adjunta, Sueli de Barros, e o conselheiro fiscal Ernandes Sousa.

Como homenagem, o escrivão aposentado recebeu ainda um certificado do Sinpol-DF

Sueli compareceu à visita acompanhada pelo diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas José Carlos Saraiva e pelo músico Sérgio Damião, que tocou músicas a gosto do aposentado.

VOLUNTÁRIO

Durante o bate-papo, regado às memórias do tempo de trabalho na PCDF, Ailton mencionou como tem sido a vida pós-polícia. “Muitos não sabem o que fazer quando essa fase chega, mas com a minha família, eu já vinha me preparando”, assegura.

Tão logo deixou a atividade na PCDF, o escrivão fez um curso de marcenaria e de culinária, que hoje é sua paixão. “Eu gosto bastante da arte. Seis meses antes de me aposentar, fiz o curso de gastronomia, uma atividade da qual gosto muito”, confirma.

Wesdna, esposa de Ailton, revelou ainda um outro lado do policial civil. “Ele é muito ativo e bondoso. No tempo livre, atua como voluntário na escola onde sou professora, ensinando as crianças a jogar xadrez, além de cozinhar na igreja que frequentamos. Nós também estamos começando um projeto de fazer sopa para distribuir nos hospitais”, conta.

Mas há os planos também para a vida a dois: com o filho mais velho já casado e com a filha com casamento marcado para o próximo mês, Ailton e Wesdna pretendem mudar para Caldas Novas em Goiás – tão logo ela também se aposente – e conhecer outros países.

HOMENAGEM

Durante a visita, Sueli e Ailton recordaram-se da convivência na 12ª DP. A diretora do Sinpol-DF lembrou que o colega era um profissional exemplar. “O apelido dele era “raivoso” por causa da dedicação com o trabalho. Ailton ficava bravo se as coisas fossem feitas de qualquer jeito”, relatou ela, em um momento de descontração.

Ailton emendou: “Eu gosto de fazer as coisas bem feitas e não de qualquer jeito. Às vezes, porém, não temos recursos para isso. Mas eu tentava puxar ao máximo os fatos, sem deixar brechas no meu trabalho”.

Além das recordações, a visita trouxe surpresas: durante o encontro, um dos colegas de trabalho mais antigos de Ailton, o atual conselheiro fiscal do Sinpol-DF, Ernandes Sousa, enviou-lhe um vídeo (pois não pode estar presente) prestando uma homenagem ao colega pelos serviços prestado e pelos anos de companheirismo na PCDF.

O escrivão aposentado demonstrou estar emocionado por ter recebido a visita dos diretores. “Eu fiquei surpreso quando soube que viriam me visitar, pois não sei se sou merecedor de tamanha honra. Estou lisonjeado”, disse Ailton.

Wesdna, esposa de Ailton, também foi presenteada

Saraiva e Sueli entregaram um certificado e um botton como materialização da homenagem e agradecimento do Sinpol-DF pelos serviços prestados.

“Ailton é um dos melhores escrivães que já conheci – sem desmerecer os demais. Ele era um ótimo profissional e, hoje, nós só queremos agradecer”, afirmou Suelli no que foi acompanhada por Saraiva: “Esse botton é só um símbolo do nosso agradecimento por todos os anos de serviço prestado à Polícia Civil”, acrescentou o diretor.

Outros policiais que queiram integrar o grupo de visitantes são bem-vindos. Para isso, basta entrar em contato com o Sinpolzinho pelo telefone 3352-6429 ou ir pessoalmente até a unidade, localizada em Taguatinga Norte – QNA 03, Casa 02.

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