Filiados celebram Dia do Policial Civil em evento do Sinpol-DF

Da Comunicação Sinpol-DF

Comemorado no dia 21 de abril, o Dia do Policial Civil levou centenas de filiados ao Clube da Agepol para um evento festivo, em alusão à data, promovido pelo Sinpol-DF na última sexta, 5.

O sindicato preparou uma grande programação para os filiados, com buffet de churrasco no almoço e shows musicais. Houve, ainda, o sorteio de diversos brindes.

Além dos policiais civis e dirigentes do Sinpol-DF, a festa contou com a presença de alguns dos deputados distritais que têm apoiado a categoria: Celina Leão (PPS), Cláudio Abrantes (Rede) e Wasny de Roure (PT).

Apesar do momento de crise pelo qual a Polícia Civil do DF passa, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, frisou que a comemoração foi realizada para exaltar o sentimento de orgulho que todos os policiais sentem pela profissão que escolheram.

“Acredito que isso é uma fase e logo passará. Temos que comemorar porque essa é a carreira que escolhemos, da qual temos orgulho. Somos policiais civis por vocação. Por isso, é importante comemorar o Dia do Policial Civil”, afirmou.

Para ele, a Festa do Policial Civil é, ainda, o momento de celebrar a amizade e a convivência entre os policiais – muitos deles acabam se reencontrando em ocasiões como essa. “É importante comemorar nossa convivência e nossa amizade”, disse Gaúcho.

O presidente do Sinpol-DF aproveitou para apresentar a nova diretoria, cujo mandato para o triênio 2017-2020 começou na última segunda, 1º de maio. “Novas caras, novas ideias, novos sonhos. Não podemos desistir, não podemos ficar apenas nas mídias sociais. Temos que lutar, perseverar, ir às ruas atendendo às convocações do sindicato”, conclamou.

PARLAMENTARES

Também policial civil, o deputado Cláudio Abrantes participou do evento para se reencontrar com diversos amigos de trabalho. Segundo ele, embora vivam um momento difícil na carreira os policiais civis devem aproveitar esses eventos para se manterem unidos.

“A Polícia Civil passa pela maior crise de sua história e não por sua culpa. O importante desse momento é ver que a categoria, apesar da crise, permanece unida”, considerou Cláudio.

A deputada Celina Leão também compareceu à Festa do Policial Civil para prestigiar a categoria. Ela lembrou da luta e da conjuntura que cerca os policiais civis. “O momento que nós vivemos é de descaso com a Polícia Civil. Nós não conseguimos sequer ter uma resposta oficial por parte do governo. Esse é um momento de luta, de reflexão para a categoria, mas, principalmente, para a população do Distrito Federal”, disse Celina.

Para a deputada, a manutenção do status da Polícia Civil como a melhor do país depende, sobretudo, da manutenção da paridade com a Polícia Federal. “Se nós queremos continuar tendo a melhor polícia do Brasil, nós temos que fazer o que sempre aconteceu no Distrito Federal: sempre tivemos isonomia com o salário do policial federal. Nós não estamos pedindo algo diferente; estamos falando de uma perda de direitos que a categoria teve”, destacou.

ISONOMIA

Celina declarou que continuará apoiando os pleitos dos policiais civis, para que o trabalho continue sendo reconhecido como o melhor do país. “Muitos dos deputados estão bem empenhados nessa questão, mas eu acho que a casa como um todo tem que se fazer valer dessa situação de manter a melhor Polícia Civil do Brasil, que é a Polícia Civil do Distrito Federal. Podem continuar contando com nosso apoio”, assegurou.

Outro parlamentar que tem sido um importante aliado do Sinpol-DF e dos policiais civis nas negociações com o GDF é Wasny de Roure. Ele disse lamentar a postura do governador na maneira como a situação da categoria vem sendo conduzida.

“Lamento essa postura do governo, essa postura recuada; é uma postura medrosa. É preciso reconhecer o valor de uma polícia qualificada, que dá resultado e desempenho. Lamentavelmente, nós estamos vivendo um quadro do obscurantismo. Lamento profundamente”, disse Wasny.

Ele também assegurou a continuidade do apoio que vem oferecendo aos policiais civis nessa questão. “É uma obrigação, pelo serviço que a polícia presta a esta cidade. Isso não é favor. Lamentavelmente, nós deveríamos ter mais apoio dentro do Parlamento, porque a Polícia Civil oferece à população do Distrito Federal um trabalho qualificado. Nós temos uma polícia, como um todo, que é um privilégio em relação a qualquer unidade da Federação. Eu não gosto de comparar, mas é inegável a qualidade e a formação dos nosso policiais”, pontuou Wasny.