Da Comunicação Sinpol-DF
Policiais civis do Distrito Federal tiveram na tarde desta quarta, 28, um importante momento de religiosidade e celebração com a realização de um Culto Ecumênico pela chegada do Ano Novo, organizado pela diretoria do Sinpol-DF.
A cerimônia ocorreu no Auditório da Direção Geral da Polícia Civil do DF (PCDF), onde compareceram policiais civis da ativa, aposentados e pensionistas. O louvor foi executado por uma banda formada pelos policiais civis Moisés Andrade, Lara Vieira e Luana Rodrigues (os três são papiloscopistas) e por dois músicos convidados: Mateus Gaspar e Thiago Viana.
Os pastores Iran Lima, Paulo César Santana, ambos policiais civis do DF, e o padre Fernando Airton, da Capelania do Corpo de Bombeiros Militar do DF, conduziram a solenidade, levando ao público mensagens de reflexão sobre fé, espiritualidade, saúde, relacionamento e humildade.
Além dos diretores do sindicato, o policial civil Petronah Castro, assessor do deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede), compareceu à solenidade.
UNICIDADE
Na abertura, o pastor Iran lembrou que a iniciativa de reunir representantes de diferentes religiões em uma cerimônia está alinhada com o valor cristão do amor ao próximo. “O nosso maior desafio, hoje, é olhar para as pessoas com unicidade. Vivemos uma fragmentação na sociedade, mas a palavra de Deus é para todos”, assegurou.
O Pastor Paulo César fez sua contribuição ao culto trazendo uma história metafórica que provocou uma reflexão sobre humildade e relacionamentos interpessoais. “Todos nós passamos por tempestades físicas, emocionais, relacionais, familiares, profissionais – e que tempestade nós, policiais civis, estamos passando -, mas toda tempestade passa. Nós não podemos nos entregar a ela”, aconselhou.
A pregação dele foi incrementada com trechos extraídos dos livros de Paulo, Provérbios e Filipenses. “Nós não podemos desistir. A gente não constrói nada sozinho. Ninguém luta sozinho. Nós temos uma batalha, e se estivermos unidos, seremos melhores. Que 2017 possamos entender que precisamos um dos outros e de Deus”, frisou Paulo César .
O Padre Fernando Airton, da Capelania do Corpo de Bombeiros, agradeceu o convite para o Culto Ecumênico promovido pelo Sinpol-DF e revelou que essa foi a primeira vez em que ele esteve na Polícia Civil do DF. No sermão, ele trouxe uma mensagem que fez uma correlação entre ciência e fé, além de falar sobre amor ao próximo – o pilar dos ensinamentos da fé cristã.
O padre defendeu que a fé é uma importante aliada para enfrentar problemas de saúde graves. “Fé é um “pacote de coisas”. Não é só rezar. Quando nos amamos, nós somos felizes. Aí não há espaço para esses problemas”, afirmou o religioso que encerrou a sua participação recomendando “reciprocidade no amor”.
ANO NOVO
O Culto Ecumênico foi organizado pelas diretoras Áurea Cherulli, Madalena Reis e Yáskara Cordeiro.
Para Áurea, momentos como esse ajudam os policiais civis a enfrentar a realidade difícil com a qual se deparam no cotidiano da profissão. “Nós enfrentamos o mal diariamente. A presença de Deus, que é o escudo, a fortaleza, que nos ajuda a caminhar e nos dá a nossa proteção, é o que pode nos ajudar nessa caminhada”, afirmou.
Madalena afirmou que a realização do Culto Ecumênico se impôs diante do ano difícil que 2016 foi para a categoria policial civil do DF. “Foi um ano cheio de lutas, por isso precisamos nos unir em oração para que o próximo ano seja repleto de vitórias. Ficamos felizes porque a categoria acatou o convite e compareceu”, acrescentou.
Ela acredita que esse será o primeiro de muitos, pois há uma lacuna, na Polícia Civil, de iniciativas desse caráter. “Nós ainda não temos essa tradição de se reunir em oração, envolvendo diferentes religiões. Por isso, é necessário termos uma Capelania na PCDF e nós, do sindicato, vamos nos empenhar para tornar isso realidade”, anunciou Madalena.
Para Yáskara, um evento como esse reforça a necessidade de que a categoria mantenha vivo o sentimento de união e amor fraternal. “Foi um momento maravilhoso e importante para os policiais civis, pois aqui todos se uniram, independentemente de religião. Estamos torcendo para que o ano novo seja de muitas vitórias e que tenhamos força e fé”, frisou.