O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) vem a público manifestar apoio à decisão dos colegas do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) que votaram pela deflagração de Greve Geral a partir da próxima quarta-feira, dia 25.

A greve foi convocada após deliberação em Assembleia Geral realizada na última sexta, 20, na sede do Sinpol-TO, em Palmas, e contou com a presença de mais de 1.300 policiais civis do estado.

A decisão foi tomada em protesto às deliberações do governador do estado, Marcelo Miranda. O atual governador, por meio de decreto, teria suspendido os efeitos financeiros da Lei 2.851 de 09 de abril de 2014, que garantia a equiparação salarial compatível com o cargo da categoria.

Segundo o presidente do Sinpol -TO, Moisemar Marinho, a mobilização não se trata de aumento salarial. “A categoria quer somente que o Governo cumpra o que está na Lei em respeito aos nossos direitos e o sindicato não medirá esforços para assegurar os direitos dos policiais civis” explica.

A Polícia Civil do Tocantins é toda composta por cargos de nível superior. O realinhamento salarial, além de ter sido aprovado em lei, corrige uma injustiça uma vez que os cargos com o mesmo requisito de escolaridade não podem ter tratamento diferenciado.

De acordo com informações repassadas por representantes do governador, o Estado não tem condições de arcar com os pagamentos aos servidores, assegurados em Lei.

O Sinpol-DF endossa essa luta pois acredita na importância da união dos policiais como instrumento de valorização da profissão. Dessa forma, são cobradas as obrigações do Estado, que delega aos policiais a missão de garantir a manutenção do Estado de Direito e zelar pela paz social, e que é, portanto, responsável por prover as condições de trabalho necessárias para tanto.

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