Em razão da decisão judicial, que atinge frontalmente todos os agentes penitenciários, o Sinpol/DF e Agepen já estão adotando as devidas medidas judiciais, políticas, institucionais e administrativas que buscam cessar a referida ação de interesse e origem única do Ministério Público.

Ainda há instâncias de recurso para reverter o retorno dos agentes penitenciários e estas estão sendo buscadas de modo intransigente. Cabe ressaltar que, a ação do Ministério Público cuidou dos interesses exclusivos da população presidiária, em claro abandono a quem merece segurança plena, ou seja, a sociedade.

O retorno dos agentes penitenciários causará o colapso das atividades da PCDF, inviabilizando investigações, mandados de prisões e a execução de operações policiais em definitivo. “É inadmissível que, com a total falta de efetivo nos quadros da Polícia Civil, ainda tenhamos mais essa baixa. Isso transcende a falta de sensibilidade e caminha para declarada irresponsabilidade com a população do DF”, afirmou o presidente do Sinpol Ciro de Freitas.

O vice-presidente Luciano Marinho destaca: “Saberemos reagir com a energia que é peculiar da categoria. Estão querendo sucatear as atividades de polícia judiciária no DF. A decisão judicial afronta a sociedade em primeiro plano, e deixa ainda mais vulnerável a Segurança Pública”, argumenta.

“Por tais motivos, solicitamos a todos os policiais civis e, em especial aos agentes penitenciários, que compareçam à assembléia geral do dia 11 de outubro às 15 horas no Estacionamento número 6 do Parque da Cidade para que, juntos, possamos expor, discutir e deliberar com a categoria quais serão a medidas de resistência que visam cessar o retorno dos servidores ao sistema penitenciário”, finaliza o vice-presidente.

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