Por decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), o laudo feito por papiloscopistas indicando que a arquiteta Adriana Villela esteve no apartamento dos pais no dia do triplo homicídio que vitimou o ex-ministro José Guilherme Villela, a advogada Maria Villela e a empregada Francisca Nascimento Silva deverá ser considerado como feito por peritos oficiais.
A defesa havia entrado com habeas corpus pedindo que o relatório fosse desconsiderado. O ministro Luís Roberto Barroso acatou parcialmente a decisão, orientando que o juiz titular da Vara do Tribunal do Júri Paulo Rogério Santos Giordano comunicasse aos jurados que o laudo não era feito por peritos oficiais.
Nesta terça-feira (24/9), no entanto, durante o depoimento do delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, o magistrado interrompeu a sessão para atender a ligação de Fux e comunicou a nova decisão. Ele anunciou aos jurados para que levassem em consideração as informações contidas no laudo.