Do Metrópoles 

Uma mulher de 49 anos foi presa por aplicar o golpe do falso emprego em Ceilândia. Segundo os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia, Isabel Cristina Barboza Feitoza vendia supostas vagas de serviços gerais, vigilantes, telefonistas, entre outras profissões, para vítimas que queriam trabalhar em órgãos públicos federais.

O delegado-chefe da unidade policial, Fernando Fernandes, detalhou que a estelionatária cobrava de R$ 250 a R$ 1 mil por vaga. A polícia estima que a mulher já tenha feito cerca de 100 vítimas.

Neste mês, o Metrópoles mostrou que uma outra golpista é investigada pela polícia. Luciana Nunes de Lima é suspeita de oferecer falsas vagas de emprego e acusada de cobrar pelo menos R$ 2 mil de interessados em arrumar um trabalho de vigilante, brigadista ou recepcionista.

Um dos grupos de WhatsApp criado por Luciana chegou a ter 175 pessoas que teriam sido iludidas com falsas promessas de emprego. Para convencer os desempregados, a mulher contava que tinha contatos na empresa Confederal, ligada ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

Ela também, segundo relatam as vítimas, teria usado nomes de supostos gerentes, coordenadores e de outros políticos, como o do distrital Chico Vigilante (PT-DF), para eliminar qualquer desconfiança de que se tratava de um golpe.

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