Do Jornal de Brasília

A Polícia Civil do DF prendeu os três últimos suspeitos de envolvimento no assassinato do taxista Luis Eduardo dos Santos Lobo, de 34 anos. O crime, que ocorreu na manhã do dia 20 de abril, em um posto de combustíveis da 309 Norte, foi registrado em vídeo. Alan Matheus Menezes Rodrigues, 20 anos; Eduardo Adrien Cunha Neto, 26; e Rafael Arcanjo Gomes de Abreu, 22 anos; foram localizados e presos por policiais da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) e Divisão de Inteligência Policial.

No dia do homicídio, a polícia prendeu, em flagrante, Rafaela Teixeira de Souza, de 28 anos. Ela permanece presa no presídio feminino. No tiroteio, pelo menos cinco disparos foram feitos por Rafael, dois por Eduardo e três pela vítima. Os suspeitos usaram uma arma de cano longo calibre .38, que se assemelha a uma carabina. Em seguida, eles entraram no carro e fugiram. O veículo foi localizado momentos depois, próximo à Cidade Ocidental, no Céu Azul.

O taxista já havia sido preso três vezes e possuía dois inquéritos por Maria da Penha, tráfico de drogas e danos.

O crime

Luiz Eduardo dos Santos estava no estabelecimento com um grupo de pessoas quando foi surpreendido pelos disparos. Nas imagens gravadas por uma câmera de segurança, é possível ver o momento em que o carro dos autores se aproxima. O veículo era ocupado por três homens e uma mulher.

Um dos suspeitos, que estava com o rosto coberto com um pano azul, iniciou o tiroteio. A vítima foi atingida por uma bala que perfurou a janela do carro. No local do crime, a polícia encontrou R$2 mil reais e uma porção de cocaína.

Luiz Eduardo ainda tentou se proteger atrás do seu carro, mas o suspeito continuou atirando. Após pelo menos cinco disparos, a vítima caiu no meio da via, momento em que o grupo fugiu.

Prisão de Rafaela e mensagens de celular

No dia do homicídio, Rafaela Teixeira de Souza compareceu à delegacia ainda pela manhã alegando que era apenas testemunha. Porém, o delegado responsável pelo caso, Laércio Rosseto, não teve dúvidas da participação da mulher ao analisar o celular. “Ela trocou mensagens com os comparsas. Reforçou que iam matá-lo juntos e foi quem tomou a iniciativa de ir atrás da arma. Inclusive, chegou a dizer que ‘não iria ficar no osso’. Além disso, depois do crime e antes de comparecer à delegacia, pediu para eles fugirem. Foi tudo premeditado”, enfatiza.

A conversa ocorrida no Facebook também inclui um áudio. Ela se dirige a um homem a quem chama de ‘Sobrinho’. Diz Rafaela: “Sobrinho, me ameaçaram, ameaçaram meu namorado com uma arma. Eu consegui uma aqui. E duas facas. Cês [sic] tão de mi-mi-mi. Eu sei que cê não quer que eu faça isso. Mas agora, véi [sic], vai rolar.

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