Do Metrópoles
Luís Eduardo foi morto após uma troca de tiros, em abril, num posto de combustível. Apenas uma pessoa tinha sido presa
A Polícia Civil do DF prendeu os três últimos suspeitos de participar de um assassinato, no dia 24 de abril deste ano, em um posto de combustível da 309 Norte. Luís Eduardo dos Santos Lobo, 34 anos, morreu baleado por volta das 6h30, após uma troca de tiros entre a vítima e outras pessoas. O motivo do crime foi vingança.
No dia do crime, Rafaela Teixeira de Souza, 28 anos, foi presa em flagrante, acusada de ser mandante do homicídio. Alan Matheus Menezes Rodrigues, 20 anos; Eduardo Adrien Cunha Neto, 26; e Rafael Arcanjo Gomes de Abreu, 22 anos, estavam foragidos e foram localizados e presos pelos policiais da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) e da Divisão de Inteligência Policial. Eles serão apresentados nesta quinta-feira (1º/6), quando os policiais darão mais detalhes do crime.
Segundo as investigações, Luís Eduardo morreu porque teria impedido, meia hora antes de ser baleado, que eles assaltassem uma loja de conveniência que funciona no posto da 411 Norte. O delegado Laércio Rosseto, da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), contou que após a tentativa frustrada de roubar o comércio, Rafaela, Alan e Eduardo Adrien teria ido encontrar Rafael, com quem conseguiram a espingarda e duas facas.
O quarteto retornou ao posto da 411 Norte, para acertar as contas do o taxista Luis Eduardo. Porém, ele não estava mais lá. Assim, começaram a rodar pelas proximidades até encontrar o carro dele, parado na 309 Norte, onde houve a troca de tiros. Foi Rafael, segundo a polícia, quem atirou contra a vítima.
Dois vídeos ajudaram os policiais no esclarecimento dos fatos ocorridos na noite do crime. Um deles, do circuito de segurança do posto de combustível da 411 Norte, mostra o quarteto chegando ao local por volta de 6h (aos 2’52 do vídeo), portando a espingarda e em busca da vítima. Ao perceberem que Luís não estava no estabelecimento, seguem para o outro posto, onde houve a troca de tiros.
O segundo vídeo foi gravado por um dos autores do homicídio, Alan Rodrigues. Com o celular, ele filma o momento em que fogem da cena do crime. No áudio, um dos ocupantes do carro pede para que o motorista, Eduardo, volte para ver se a vítima realmente morreu. Rafaela, que estava no banco do passageiro, pede para ir ao hospital, pois teria sido atingida por um dos disparos.
Mensagens
Mensagens de celular enviadas por Rafaela confirmaram a tese de que o assassinato foi premeditado: “Deu merda. Vou matar. Me ajuda!”, disse ela, ao pedir uma arma a um conhecido poucas horas antes do crime.