Do Jornal de Brasília

A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), uma operação para o combate ao roubo e furto de motocicletas. São cumpridos 21 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, três de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, nas cidades de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, no Distrito Federal, e em Águas Lindas/GO.

Segundo a Polícia Civil, até o momento, foram presas sete pessoas e apreendidas várias chaves mixas para subtração de veículos. Alguns veículos estão sendo vistoriados. Os suspeitos estão envolvidos na subtração das motocicletas, além de encomenda, receptação e adulteração. Ação foi batizada de “Brutus”.

Conforme detalhou a polícia, as investigações duraram aproximadamente seis meses, nas seguintes etapas:

– em 24/11/2016, cinco pessoas foram presas e autuadas em flagrante. Foram recuperadas 12 motos e um automóvel, todos produtos de furto ou roubo. Na oportunidade, também foram apreendidos nove documentos veiculares falsos, e três CRLVs (“espelhos”) em branco;

– em 19/01/2017, foi dado cumprimento a mais três mandados de prisão preventiva. Nesta fase, foram presos investigados que faziam parte da ‘atividade-meio’ da quadrilha, visto que eram receptadores e falsificadores de documentos relativos aos veículos roubados. Foram apreendidos veículos clonados/roubados, bem como computadores com as matrizes dos documentos veiculares falsos utilizados para a contrafação;

– em 29/03/2017, foi preso e autuado em flagrante um dos principais ‘puxadores’ de motocicletas atuante no Distrito Federal, que confessou a autoria de diversos dos crimes.

De acordo com o delegado Marco Aurélio, as investigações demonstraram a constituição de um grupo criminoso especializado, estruturado e com divisão de tarefas, com atuação interestadual. “Seus integrantes se mostraram articulados e em plena atividade para a prática de diversos crimes, notadamente furtos e receptações de motocicletas, adulterações de seus sinais identificadores e falsificação de documentação veicular”, explicou.

Segundo a DRFV, as motos eram oferecidas e comercializadas junto a terceiros receptadores/criminosos, os quais tinham pleno conhecimento da origem ilícita do bem. Elas eram repassadas por valores entre R$ 700 a R$ 1.200 a depender do modelo. Após serem adulteradas e terem um documento falso, eram comercializadas entre R$ 3 mil e R$ 4 mil reais.

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