Do G1-DF
Prisão faz parte da Operação ‘Legião’, deflagrada nesta segunda, que cumpre 54 mandados de prisão. Dos alvos, 43 já estão presos e nove estão foragidos.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na madrugada desta segunda-feira (10), dois suspeitos de integrar uma facção criminosa que tem atuação centralizada em São Paulo. A ação faz parte da Operação “Legião”, que cumpre 54 mandados de prisão no DF e Entorno.
Mandados de busca e apreensão também estão sendo feitos nas celas do Complexo Penitenciário da Papuda, no Centro de Progressão Provisória, no DF, e nos presídios de Águas Lindas, Luziânia, Planaltina de Goiás e Novo Gama, em Goiás. Dos alvos, 43 já estão presos e outros nove estão foragidos.
De acordo com o delegado responsável pela investigação no DF, Luiz Henrique Sampaio, a operação se estruturou na semana passada, quando a polícia fez uma varredura na cela do líder da organização criminosa no DF, que está preso em penitenciária em Foz do Iguaçu, no Paraná.
“Descobrimos muitas informações importantes na cela dele. Documentos mostravam os integrantes do grupo, como funcionava [a organização] e os planos. Isso reforçou o que vínhamos investigando.”
Os dois suspeitos foram presos em Novo Gama, Goiás, e são integrantes “de menor escalão no grupo”, segundo o delegado. “Essas pessoas que estão na base também têm sua importância, porque dão capilaridade ao sistema. Elas podem servir para dar suporte de vários modos, como armazenar armas e drogas.”
Dos 43 alvos da operação que estão presos, seis estão no Paraná. Os demais encontram-se no Complexo Penitenciário da Papuda e no Centro de Progressão Provisória (CPP), no DF, e nos presídios de Águas Lindas, Luziânia, Planaltina de Goiás e Novo Gama, em Goiás.
Organização criminosa no DF
De acordo com o delegado Sampaio, os integrantes da organização criminosa no DF estão envolvidos, principalmente, em roubos e tráfico de drogas. A relevância da participação no grupo – que tem ação centralizada em São Paulo – está no “amparo” que a organização oferece aos membros.
“Quando são presos, um advogado é designado para cuidar deles e a família recebe assistência. No DF, isso nunca funcionou como em outros estados. A gente tem conseguido evitar que eles tenham esse suporte. Nós não vimos nessa investigação indícios de que a estrutura seja restabelecida.”
Os alvos da operação vão responder por participação de organização criminosa e, em casos de crimes específicos – como tráfico de drogas – podem ter a pena aumentada.