Do G1 DF
Assaltante embarcou no Cruzeiro Novo e cometeu o crime no Guará II. Veículo foi encontrado; ladrão está foragido, segundo Polícia Civil.
Depois de trabalhar por toda a madrugada, um taxista de 71 anos teve o carro roubado quando fazia a última corrida na manhã deste sábado (15) no Guará II, no Distrito Federal. De acordo com a vítima, o assaltante se apresentou como passageiro, no Cruzeiro, e levou o veículo cerca de 15 minutos depois. Segundo a Polícia Civil, o automóvel foi encontrado na QE 42 do Guará II, ainda na tarde deste sábado, mas o assaltante está foragido.
“Ele perguntou quanto era do Cruzeiro ao Guará. Ele disse que ia buscar uma filha e foi até o meu colega que disse que daria na faixa de R$ 60 a R$ 60. Ele perguntou se o meu colega faria por R$ 60 e eu disse que faria”, afirmou o taxista assaltado.O ladrão entrou no veículo em um ponto de táxi próximo ao terminal de ônibus do Cruzeiro Novo. O homem questionou o motorista quanto custaria uma corrida entre o ponto e a QE 38 e pretendia fazer uma viagem de ida e volta, segundo a vítima.
O assaltante foi flagrado por uma câmera de segurança do ponto no momento em que chega ao ponto de táxi, por volta das 6h50. Segundo o taxista, o passageiro não parecia suspeito. Ao chegarem ao conjunto O da QE 38, no Guará II, o criminoso anunciou o assalto. O idoso conta que o ladrão desceu do carro, tirou uma pistola e o ameaçou. A vítima foi agredida na orelha e no braço, mas passa bem.
O assaltante levou R$ 100, um celular e o veículo, que não tem seguro. Segundo a vítima, o automóvel é usado por ele e pelo filho, que trabalham em turnos opostos. “Ele abriu a porta e se virou. Eu tomei um susto porque não esperava a situação dele. Ele puxou uma pistola meio grande. Ele disse que era um assalto e pediu o dinheiro e meu celular.”
Segundo a Polícia Militar, o policiamento no Cruzeiro é realizado diariamente por viaturas, motocicletas e policiais a pé. A corporação afirma que a população precisa fazer o registro das ocorrências para auxiliar no planejamento do policiamento nas regiões onde há maior incidência de crimes.