Do Metrópoles 

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) voltou a atacar a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP/DF). Desta vez, a crítica é sobre a política de integração das forças de segurança imposta pela pasta. A entidade alega que a fórmula é fadada ao fracasso e não deu certo em outros estados.

De acordo com o Sinpol, os policiais civis têm feito o serviço de PMs e vice-versa, prejudicando o trabalho e a especificidade de cada um. Segundo o sindicato, as seções trabalham com um número reduzido de agentes, gerando atraso nas investigações e demora nas prisões. Afirma que, na prática, os crimes e a impunidade aumentam.

O Sinpol se queixa ainda que agentes e escrivães estão desenvolvendo atribuições de delegados, como fazer oitivas e solicitar perícia. Em nota, a entidade também denuncia a inversão de função no registro de ocorrências menos graves, em cidades como o Guará, antes feito pela PCDF e agora de atuação da PMDF. Outro ponto seriam civis que realizam patrulhamento, rondas e abordagem a suspeitos, um trabalho antes designado aos militares.

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