Um exemplo, é o caso da Polícia Militar. De acordo com o estudo, até 6 de junho o governo havia empenhado R$ 12 milhões para a corporação. No entanto, apenas R$ 7,2 mil tinham sido executados.

“Nós observamos, mais uma vez, que o governo não está aplicando os recursos do Fundo Constitucional. Se até o fim do ano não forem utilizados, os valores retornarão para a União. Claro que pode se transferir para outras áreas, como Saúde e Educação, mas o que temos aí é uma falta de execução. Eles têm a dotação e o empenho, mas a liquidação não tem sido feita”, criticou Wasny de Roure.Pessoal
O maior gasto do GDF é com a folha salarial. Apenas com salários e encargos foram liquidados, até maio, aproximadamente R$ 2,8 bilhões com a remuneração de servidores das três corporações. Em contrapartida, somando-se os investimentos, o governo gastou apenas R$ 3,6 milhões.

A segunda maior despesa do governo com a área de segurança foi em relação ao custeio. De um total de R$ 1,4 bilhão, R$ 490 milhões foram utilizados.

Desde terça-feira (6/5), a reportagem procura a assessoria de comunicação do GDF, mas até a última atualização desta matéria, nenhuma resposta havia sido divulgada. O mesmo ocorreu com o deputado Wasny de Roure, que pediu explicações para o governo e, mesmo na posição de distrital, não foi atendido. “Mandamos pelo menos 11 ofícios. Vamos chamar uma audiência pública para ver se eles vêm responder a nossas perguntas”, disse.

Reclamações
As críticas à postura do GDF não partem apenas da CLDF. Por meio de nota, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) declarou que parte da culpa pelo aumento da criminalidade na capital é resultado da falta de investimentos oficiais. A nota destaca que “de um total de R$ 252 milhões, apenas R$ 4 milhões foram executados em 2017”.

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