A paridade histórica, jurídica e legal das remunerações dos servidores das Polícias Civil do Distrito Federal e Federal encontra fundamento na origem histórica comum, no compartilhamento pelos seus servidores do mesmo regime jurídico e no custeio de ambas pelo mesmo ente, a União, além de já ter sido reiteradamente reconhecida pelo GDF;
Em 12 de janeiro de 2017, os integrantes da Câmara Legislativa do Distrito Federal assumiram um compromisso de exigir do Governador Rodrigo Rollemberg uma proposta de recomposição salarial para os servidores da PCDF;
Em 31 de janeiro de 2017, o Governador Rodrigo Rollemberg, em atenção aos pedidos das lideranças da CLDF, recebeu estes representantes e prometeu expressamente fazer uma proposta no dia 24 de fevereiro de 2017;
Em 24 de fevereiro de 2017, o Secretário da Casa Civil, Sr. Sérgio Sampaio, informou a estes representantes que a proposta seria feita na semana seguinte ao carnaval, postergando para a semana em curso, portanto, a apresentação da proposta pelo GDF;
O novo prazo, estipulado pelo próprio GDF, está se vencendo in albis e sem qualquer informação da manutenção do acordo avençado em 31 de janeiro pelo Exmo. Governador, sob a chancela da CLDF, mesmo diante das inúmeras tentativas de contato com o Governo por nós realizadas;
A postergação da solução com a categoria policial civil tem trazido sérios prejuízos à Segurança Pública do DF. A falta de uma solução definitiva traz ansiedade, frustração e desmotivação ao seio da categoria. Essa indefinição por parte do GDF traz como reflexo o incremento da violência e da insegurança vividos pela sociedade brasiliense;
Ante o descumprimento do compromisso firmado pelo Exmo. Governador com os representantes desses sindicatos e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal, bem como a nova e inexplicada interrupção do diálogo com estes representantes, torna-se imprescindível que a CLDF cobre institucionalmente do Governador o compromisso firmado com aquela casa.
Fonte: SINPOL DF