Agente D’Sousa, autor do artigo

O desastre da Segurança Pública do Distrito Federal no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), confirma-se nestas eleições: a ex-secretária Márcia de Alencar, que foi candidata à deputada distrital pela mesma sigla partidária do governador Rodrigo Rollemberg, naufragou. Mesmo com a “máquina na mão”, ela conseguiu apenas 430 votos, ficando na 380ª colocação. É possível dizer, portanto, que Márcia convenceu, apenas, os cargos comissionados e cabos eleitorais. Isso é retrato de uma gestão de Segurança Pública fracassada, principalmente do seu comandante maior, Rodrigo Rollemberg.

Márcia de Alencar, que é psicóloga, bacharel em Direito e PhD em Gestão – área da qual também demonstra não saber nada – é natural de Timbaúba (PE) e veio comandar a pasta da Segurança Pública a convite de Rodrigo Rollemberg. Durante a gestão dela, a área entrou em colapso e, até hoje, o governador não conseguiu acertar. O símbolo maior desse fracasso é que temos, hoje, 15 delegacias que só funcionam durante o dia e fecham aos sábados, domingos e feriados.

Márcia de Alencar, que não conhecia o Distrito Federal, era mantida na pasta como uma figurante; uma verdadeira rainha da Inglaterra. Com ações desastrosas e com os índices de criminalidade acima do comum, acabou por perder o comando. Contudo, continuou no governo. À frente da secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, também não conseguiu desenvolver projetos de interesses, o que se comprova com a pífia votação.

Durante o período em que esteve na Segurança Pública, a ex-secretária, que foi a primeira mulher a assumir aquele cargo, enfrentou uma forte rejeição das corporações, visto que não apresentava projetos de redução da criminalidade, tampouco de valorização dos seus servidores.

A desprezível votação atingida por ela – que quase chegou a ser lançada a deputada federal – é retrato da péssima gestão de Rodrigo Rollemberg no GDF, que amarga a maior rejeição entre os brasilienses na disputa para reeleição.

Ao chegar ao segundo turno com aproximadamente 14% da preferência do eleitorado, Rollemberg tenta convencer os eleitores do adversário, Ibaneis Rocha (MDB-DF) – que chegou a 42% dos votos, aproximadamente -, que fez um governo de “mãos limpas”. Entretanto, diversas investigações da Polícia Civil do DF contradizem esse discurso: um exemplo é o indiciamento do advogado Carlos Augusto Sobral Rollemberg, irmão do governador, junto com outras pessoas, por associação criminosa, em razão de crime de tráfico de influência e advocacia administrativa no âmbito do Distrito Federal, além de outros fatos, como o esquema já revelado no DFTrans.

Agente D´Sousa, policial civil

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